quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Madrugada

O segredo da noite
que me envolve
é tão covarde,
tão fabuloso
que surpreende.

Sinto no pulsar a veia,
a bela cala.
O cálice se enche.
A noite a seduz e
entorpece.

O horizonte cinge o
alvo de
corpo cálido e
seio quente.
Sugo sem temor.

Tu me pertences!
Na cama, no ar,
na noite macia,
na malícia
da madrugada.

S. Blackmont

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