Ah meu caro... quisera eu saber que toda beleza é passageira e toda flor murcha quando ainda era tempo de retraçar o futuro, então. Tu te lembras do doce ramo de papoulas que a mim me apaixonou de todo n'alma? Casamo-nos e de todos fomos felizes até quando o corpo permite. Fomos até o ponto em que se deseja o outro tão profundamente que dele, sem necessidade de palavras, às vezes sequer de olhares, sabe-se de único gole toda a sua essência. Ainda assim fomos felizes, quando eu a despia ao Meio das suas sêdas e usavamo-nos até que o coração pedisse e o corpo implorasse por descanço. Ainda assim éramos felizes.
Não mais, como outrora, me arrependo de tê-la tomado para mim, mas sim, de não tê-la deixado livre, porque quando se toca nas asas da aleluia ela rapidamente delas se livra para seguir o seu caminho. E como é com elas, foi conosco.
Nosso amor era tão insandecido e tão forte que na nossa união despedaçamo-nos as asas. Podamos também os pés com nossos ciúmes, para que um para sempre sustentasse o outro. Assim, não seguimos nosso caminho. Essa vida era apenas uma brincadeira de colegial para matar a nossa ociosidade do espírito. Uma brincadeira insana que machucava e corroía a nossa humanidade e compaixão. Duvidava-se de tudo: do Leste ao Oeste queríamos sentir a presença um do outro, sentir o seu cheiro e o calor que emanava de seu corpo e de nenhum outro.
Não que eu me arrependa, como outrora, de ter-me casado. O casamento é maravilhoso! É a perfeita comunhão entre dois seres que se amam, como julguei que éramos. Casamo-nos por vontade e livre gosto, tanto para ela quanto para mim. Amávamo-nos. E apesar do verbo preterido, não deixei de amá-la. Dedico-lhe meus suspiros e meus versos como desde aquele baile, e ela sabe que sou todo teu.
Ela quem não mais me pertence.
Amei-a tanto e dela busquei tanta alma, emoção e sentido, que dando-os aos montes aos meus versos, dela não restou para mim. Nem o seu cheiro de menina, nem o seu coração rosado. Até mesmo as dobrinhas, antes tão odiadas por sua natureza malcriada e egoísta, de repente desapareceram!
Nem os seus sorrisos e rubores, nem o seu perfume violáceo, ou, se demais, a sua essência humana.
Amei-a tanto que dela partilhei incondicionalmente com todos, que dela, nada me resta. Até uma última lembrança me é vedada.
Não mais, como outrora, me arrependo de tê-la tomado para mim, mas sim, de não tê-la deixado livre, porque quando se toca nas asas da aleluia ela rapidamente delas se livra para seguir o seu caminho. E como é com elas, foi conosco.
Nosso amor era tão insandecido e tão forte que na nossa união despedaçamo-nos as asas. Podamos também os pés com nossos ciúmes, para que um para sempre sustentasse o outro. Assim, não seguimos nosso caminho. Essa vida era apenas uma brincadeira de colegial para matar a nossa ociosidade do espírito. Uma brincadeira insana que machucava e corroía a nossa humanidade e compaixão. Duvidava-se de tudo: do Leste ao Oeste queríamos sentir a presença um do outro, sentir o seu cheiro e o calor que emanava de seu corpo e de nenhum outro.
Não que eu me arrependa, como outrora, de ter-me casado. O casamento é maravilhoso! É a perfeita comunhão entre dois seres que se amam, como julguei que éramos. Casamo-nos por vontade e livre gosto, tanto para ela quanto para mim. Amávamo-nos. E apesar do verbo preterido, não deixei de amá-la. Dedico-lhe meus suspiros e meus versos como desde aquele baile, e ela sabe que sou todo teu.
Ela quem não mais me pertence.
Amei-a tanto e dela busquei tanta alma, emoção e sentido, que dando-os aos montes aos meus versos, dela não restou para mim. Nem o seu cheiro de menina, nem o seu coração rosado. Até mesmo as dobrinhas, antes tão odiadas por sua natureza malcriada e egoísta, de repente desapareceram!
Nem os seus sorrisos e rubores, nem o seu perfume violáceo, ou, se demais, a sua essência humana.
Amei-a tanto que dela partilhei incondicionalmente com todos, que dela, nada me resta. Até uma última lembrança me é vedada.