terça-feira, 30 de agosto de 2011

Os Diaboli

Sempre que fecho os olhos posso ver-te
Vejo duas orbes profanadas por minhas mãos
É teu rosto, culto e oculto, deformado
Só teus olhos posso eu ver.

De cabeça inclinada tu me chama
Há medo em tua voz, mas a máscara oculta.
Me chama e pede liberdade.
– Que queres e tu terás!

Sorriso. Sua voz treme, ressonando pela escuridão
– Tenho tudo que quero.
Um muxoxo, acho que tu não gosta de ser o que és,
Escravo da beleza e da voluptuosidade

Sempre que fecho os olhos posso ver-te
Vejo teu rosto empalidecido e duas orbes.
Malditas sejam elas!


S. Blackmont

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